Presidente da Câmara de Vila Verde ao lado de João Lobo
O presidente da Câmara de Vila Verde, António Vilela, garante que “o Minho sairá valorizado com um bom resultado do PSD”. E lembra que o actual governo do PS “está esgotado, sem dinâmica e sem energia”.
“Há que promover uma mudança clara, e as pessoas sabem que o governo do PS está esgotado e fez muito mal ao país na área social, económica e financeira e do emprego”, afirmou.
O autarca social-democrata falava durante uma acção de campanha eleitoral de contacto com os cidadãos que decorreu na vila, e em que participaram os candidatos a deputados pelo círculo de Braga, Fernando Negrão, ex-ministro e ex-director da Polícia Judiciária, o advogado e escritor João Lobo, e Isidro Araújo, de Amares.
Entre outras actividades ligadas a inovação e empreendedorismo na área empresarial, os candidatos visitaram o Centro de Negócios de Oleiros, a indústria da DST ligada às energias renováveis e o IEMinho.
António Vilela, que foi apelando ao voto dos vilaverdenses, frisou que “este governo não tem mais nada a dar ao país, esgotou as suas energias, e a sua capacidade de iniciativa”.
Por novos deputados e novo governo
“É preciso que haja uma mudança, um novo governo, e novos deputados para que o país possa encontrar um novo rumo de desenvolvimento, uma nova credibilidade no exterior”, referiu, frisando que tal só voltará a ser possível com um novo Executivo governamental chefiado pelo PSD e por Pedro Passos Coelho.
Para o presidente do Município, “a lista de deputados do PSD por Braga, liderada por Miguel Macedo, é constituída por pessoas competentes que já deram provas de que são capazes de se mover em defesa dos interesses do país”.
“Estou convicto de que um bom resultado do PSD no país e no distrito de Braga será fundamental para promovermos a mudança de políticas de que Portugal tanto necessita”, frisou.
António Vilela lembrou que a Câmara tem em curso um conjunto de projectos de promover em áreas muito diversificadas, mas lembrou que a região do Cávado tem sido “esquecida pelo Governo do PS”, nomeadamente em termos de estruturas rodoviárias.
O edil apontou o caso do projecto – sempre adiado - de construção de uma Variante à sede do concelho, frisando que se trata de uma via que “ficará por um custo muito inferior ao que se gasta nas zonas metropolitanas de Lisboa e do Porto, e que iria potenciar o desenvolvimento industrial das zonas do interior e evitar o seu esvaziamento”.
“Os resultados do último census mostram que o interior do distrito se está a esvaziar, mas Vila Verde ainda regista algum crescimento populacional nessas áreas, pelo que a Variante viria dinamizar a economia local, em benefício não só do município mas da economia do país”, afirmou.
Contra o discurso socialista de falsidades
O candidato do PSD João Lobo criticou o governo de Sócrates, acusando-o de ter “um discurso cheio de falsidades” e de fazer sempre o contrário do que promete.
João Lobo referiu que “o fecho sistemático de unidades de saúde, de escolas e serviços administrativos, realizado pelo governo de Sócrates “contrasta com o discurso de suposta de defesa da saúde e educação para todos”.
“José Sócrates foi levando as finanças, a educação, o estado social e o serviço de saúde pública à falência. O PSD é a única alternativa capaz de assegurar um modelo de serviço público sustentável, efectivo e de acesso a todos os cidadãos”, defendeu.
Lobo voltou a alertar para o risco de encerramento de extensões de saúde no concelho, quer na zona norte quer na zona sul, assumido pelo governo socialista de José Sócrates.
“Estão em causa serviços essenciais na área dos cuidados de saúde primários, o que não se compadece com um Estado de direitos iguais para todos os cidadãos, mormente os mais desfavorecidos”, afirmou.
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